Conselho Tutelar efetua campanha

Com objetivo de mobilizar as pessoas por uma sociedade mais saudável, o Conselho Tutelar de Sul Brasil, na semana passada, esteve desenvolvendo a Campanha Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Tendo como símbolo uma flor acompanhada da frase “Faça Bonito. Proteja nossas Crianças e Adolescentes”. A atividade focou a conscientização, e alertou sobre o cuidado e a necessidade de defesa do direito de meninas e meninos crescer de forma saudável e protegida.

A atividade de conscientização foi desenvolvida pelas conselheiras tutelares em parceria coma equipe do Cras. Em dois turnos, os membros do Conselho Tutelar visitaram todas as escolas de Sul Brasil. No período matutino, as conselheiras Sandra Marangoni e Andressa Provenci efetuaram a orientação para alunos; e na parte da tarde as conselheiras Rosilei de Vargas e Marli Cremonini assumiram a mesma missão. Os alunos formam alertados sobre o assunto e receberam materiais como panfletos e folder que visa dar mais clareza sobre o tema abordado.

O abuso sexual consiste em prática sexual imprópria para à sua idade cronológica, ou à seu desenvolvimento físico, psicológico e social.

Como denunciar

Para qualquer caso de violação aos direitos da criança e adolescente, o Conselho Tutelar alerta que a população não pode se calar ou ignorar o fato. Basta denunciar nos telefones 49 3367-0115 ou 49 8435-6787, além do Disque 100 que também atende a ocorrência.

18 de maio 

O Dia Nacional de Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescente foi criado em 1998, quando cerca de 80 entidades públicas e privadas, reuniram-se na Bahia para o 1º Encontro do Ecpat no Brasil, organizado pelo CEDECA/BA, representante oficial da organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças, pornografia e tráfico para fins sexuais, surgida na Tailândia, o evento reuniu entidades de todo o país. 

A data foi escolhida pelo fato de que, em 18 de maio de 1973, em Vitória-ES, um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Crime Araceli”, nome de uma criança de apenas oito anos, que foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, prescreveu impune.